Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


NASCE-ME O AMOR

                      Poema de Antonio Miranda

 

                        “A realidade não temos
excluí-la porque é vil

A exatidão torna impura
tua vaga literatura”
— Mallarmé

 

        Nasce-me o amor
e brindo, agora,
à chuva, tensos lábi
oscilam, tênues
a trajetória da
sede
que, de saliva,
às promessas, o
percurso dual

nasce-me o amor
e brinco, agora
(chove) com os
dedos, densos, sobre
as ondas dos cabelos:
luz resvala mar
que impro
visa
lamber os pés
nos ataques circulares

nasce-me o amor
e o percorro (a
mim?) a pele
— morena —, e meus
dedos escrevem
— sonâmbulos e
tímidos, quanto
não lhe disse

se nasce o amor
prefiro o ato às
palavras: amor
faz-se verbo,
o verbo é ação!

brindo-lhe a face
e a chuva agita,
nervosa e rendeira,
a enchente que nos
vem aos pés:      se
nasce o amor,     os
pés descrevem o per
curso dual e a
chuva fracassa

epílogo

território dominical:
perfil esguiotolo    e
o juego, esta canção

fa       (lábios)      de
nasce(me)lhe o amor!

 

                        Rio de Janeiro, 1961
[poema escrito aos 21 anos de idade.]


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar